Este site tem por finalidade ajudar na pesquisa e na montagem da árvore
genealógica a partir do casal MARCO BRUNELLI e MARIA LUISA CIRESA,
que se estabeleceram no estado do Espiríto Santo.
MARCO BRUNELLI nascido em 27 de abril de 1848, em Roverè
di Velo, atualmente Roverè Veronese, Província de Verona
(Itália), filho de Angelo Brunelli e Regina Carcereri. Seus avós
paternos se chamavam Marco Brunel (Brunelli) nascido em 06 de abril
de 1764 e Maria Favaret. Em 1875 Marco Brunelli contraiu matrimônio
com Maria Luisa Ciresa e da união matrimonial nasceram sete Filhos:
Giovanni Angelo (João Brunelli), Domenico Angelo (Angelo), Germano
Lorenzo (Germano), Domenico (Domingos-Mico), Regina Maria (Regina),
Giulio (Julio) e Eugenia Silvina (Silvina) Brunelli.
Na Itália Marco Brunelli era sapateiro, profissão registrada
em dois documentos oficiais. Para o Brasil trouxe juntamente com alguns
pertences a sua máquina de confecção de sapato.
MARCO também foi soldado do Distrito Militar de Verona, no período
de 1870 a 1887. Consta do certificado do "REGIO ESERCITO ITALIANO"
a seguinte observação quanto a sua atuação
: "... Boa conduta e serviu com fidelidade e honra.
Em 08 de fevereiro de 1889 Marco Brunelli e sua família embarcaram
no Porto de Gênova com destinação já definida
para o Estado do Espírito Santo, conforme consta no verso do
seu passaporte, datado de 07 de janeiro de 1889. Em 28 de fevereiro
de 1889 a bordo do Navio Adria desembarcaram no Porto de Vitória-ES
e se hospedaram na Hospedaria Pedra D'Água, por oito dias. Em
08 de março do mesmo ano, a bordo do navio a vapor Mayrink foram
para Benevente (atualmente Anchieta). Ali desembarcaram e pegaram outro
barco menor, subiram o Rio Benevente rumo ao Município de Alfredo
Chaves, ex- colônia de Castello, e se instalaram numa colônia
no lugarejo denominado Urânia, existindo registro no Arquivo Público
do Espírito Santo que em 11 de março de 1889 a família
já estava estabelecida em Urânia.
Os depoimentos (descendentes da primeira geração) indicam
que MARCO BRUNELLI faleceu com apenas seis meses de Brasil, deixando
a esposa Maria Luisa Ciresa viúva e os sete filhos órfãos
e ainda crianças.
MARIA
LUISA CIRESA (filha de Giovanni Ciresa e Páscoa), a
matriarca da família foi uma mulher de muita coragem, determinação,
fibra e fé, uma verdadeira heroína que viúva numa
terra distante de sua pátria e dos parentes e amigos com seus
sete filhos pequenos, venceu todo tipo de dificuldades e adversidades
que a vida lhe ofereceu. Com 76 anos de idade faleceu em casa do filho
Germano com quem viveu muitos anos e foi sepultada no Cemitério
de Limoeiro, Município de Castelo-ES, no ano de 1933.